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Manuel de Oliveira e Silva

Sobre o blog

Este espaço nasceu essencialmente  como um modo de preservar, divulgar e organizar a obra poética de Manuel de Oliveira e Silva. O meu pai partiu no ano de 2016, deixando para trás preciosidades a que nunca verdadeiramente deu valor. Para além de poemas, quadras e letras de canções, manteve durante anos um diário de guerra que a sua família guardou religiosamente. 

Através deste blog pretendo compilar os seus poemas, partilhar algumas das suas músicas favoritas e publicar fotografias sempre que se justifique. Sinto que através de todos estes elementos conseguirei transmitir um pouco do fascínio que a sua personalidade emanava, esperando que o brilho da sua alegre existência nunca se perca.

É com um imenso orgulho, entusiasmo e dedicação que me entrego a esta empreitada, de coração nas mãos e algumas lágrimas nos olhos. Contudo, não será de saudade, embora a mesma seja incontornável, que viverá este blog. Viverá de alegria, movido a quantidades absurdas de amor e compreensão, pois foi assim que levou a sua vida e é dessa forma que é recordado.

Exímio contador de histórias e anedotas, fadista de coração e poeta sensível, era uma personagem complexa, polémica e radical que nunca cessou de ensinar. Era o nosso "manuel de instruções" e continuará, através deste mundo web que nunca entendeu, a transmitir a sua sabedoria.

O blog servirá como casa para todos aqueles que amam o fado, a vida e a poesia. Mais do que tudo, o meu pai representa uma geração marcada pela guerra, uma geração que não deve desaparecer sem deixar o seu testemunho. Este, é o testemunho de vida do meu pai, uma porta para um passado português tão duro quanto genuíno. 

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Joana Moniz e Silva

A blogger

A "mai nova" de três irmãos, sou a mulher dos mil hobbys, que incluem para além da escrita, a jardinagem, a pintura e a decoração. Sou apaixonada por animais (partilho a minha pequena casa com cães, peixes e pássaros), adoro humor, cinema e música alternativa. Sou uma pessoa alegre, contudo  necessito do meu espaço, para descomprimir e ceder um pouco à melancolia, tão própria de uma lusitana. Sou teimosa, distraída (como uma boa artista se quer), e um tanto obstinada.

Licenciada em Humanidades, herdei do meu pai a curiosidade e o gosto pelo conhecimento. Deste projecto, tão doce quanto amargo, pretendo retirar todo o tipo de experiências. Servirá como catarse e como forma de me sentir mais próxima de uma pessoa que partiu deixando muitas saudades. Sempre nos compreendemos sem ser necessário o uso de palavras, porém, são elas que agora nos aproximam para além da eternidade. Temos agora um espaço para acolher as nossas duas almas.

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