Fado | Alfredo Marceneiro | Pierrot
- Joana Moniz e Silva
- 12 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
O Pierrot Naquele dia de entrudo, lembro bem Um intrigante Pierrot, da cor do céu
Um ramo de violetas, pequeninas Á linda morta atirou, como um adeus (bis)
Passa triste o funeral, é duma virgem Mas ao povo que lhe importa, aquele enterro Que a morte lhe passa á porta, só por ele Em dia de carnaval, e de vertigem
Abaixo a máscara gritei, com energia Quem és tu grosseiro que ousas profanar Perturbar a paz das lousas tumulares E o Pierrot disse não sei, que não sabia
Sei apenas que a adorei, um certo dia Num amor todo grilhetas assassinas Se não vim de vestes pretas em ruínas Visto de negro o coração, e resoluto
Atirou sobre o caixão, como um tributo Um ramo de violetas, pequeninas (bis)
Letra: Linhares Barbosa Música: Alfredo Marceneiro Intérprete: Alfredo Marceneiro
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