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Distância | Poema
- Manuel Oliveira e Silva
- 5 de dez. de 2017
- 1 min de leitura

Bichinho que não tem cara
Que quer de noite ou de dia
Nos aproxima e separa
Me enchendo de fantasia
A saudade aperta o peito
Meu coração vai "quebrá"
Á noite quando me deito
Fecho os olhos, estou lá
Vejo tudo lindamente
Assim de olhos fechados
Sinto até intensamente
Teus seios em mim esmagados
Abro os olhos... Estremeço
Meu Deus... O que fui sonhar
Mas é assim que me esqueço
Do que não quero lembrar
Coração bate apressado
Pondo à tona esta ânsia
Meu coração... tem cuidado
Que se aproxima a distância
(Escrito a 12/11/1999)
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