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Fado | Camané |Carlos do Carmo | Lucinda Camareira

  • Joana Moniz e Silva
  • 5 de mar. de 2019
  • 1 min de leitura

Lucinda Camareira

A Lucinda camareira Era a moça mais ladina Mais formosa, mais brejeira Do café da Marcelina

De maneira graciosa Sobre um lindo penteado Trazia sempre uma rosa Cor de rosa avermelhado

Eu vivi enfeitiçado Por aquela feiticeira Que airosamente ligeira Servia de mesa em mesa Tinha feições de princesa A Lucinda camareira

Primando pela brancura Do seu avental de folhos Realçava-lhe a negrura Encantadora dos olhos

Nem desgostos nem abrolhos Sofrera desde menina Que apesar de libertina Orgulhosa e perturbante Do velho café cantante Era a moça mais ladina

Os marialvas em tipoias Viniam da baixa num salto Ver a mais linda das jóias Aos cafés do Bairro Alto

A camareira que exalta De tão singular maneira Era amada…

Letra e música: Alfredo Marceneiro

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